O imóvel desejado cabe no seu bolso? Confira 5 dicas para não se endividar
Antes de decidir financiar a compra de um imóvel e se endividar, é importante saber se você dará mesmo conta de pagar o financiamento.
Antes de decidir financiar a compra de um imóvel, é importante saber se você dará mesmo conta de pagar o financiamento.
Por quê? Porque, mesmo que exista a aprovação de crédito, é muito comum que o comprador se atole em dívidas, seja por conta de empréstimos ou por simplesmente não ter realizado os devidos cálculos antes de fechar o negócio.
Lembre-se: a renda pode até ser aprovada, mas não se esqueça dos novos gastos que estão por vir e dos que já existem em seu orçamento mensal.
Por isso, antes de se encantar pelas propostas do corretor, avalie você mesmo se a sua renda é compatível ou não com o valor do financiamento. Pois, pode acontecer de você dar o valor do sinal e por fim o crédito não ser aprovado. Ou seja, você pode perder tempo e dinheiro.
Vamos supor que você tem uma renda familiar de R$ 5 mil mensal e R$ 100 mil disponível para entrada, o banco aprovaria um imóvel de até R$ 240 mil.
Para rendas de até R$ 10 mil mensais e entrada de R$ 250 mil, o valor sobe para R$ 537 mil (considerando as taxas que envolvem o FGTS). Estes valores foram obtidos através do simulador online publicado pela Folha de S. Paulo: Calcule se o imóvel desejado é compatível com sua renda e valor de entrada.
5 dicas essenciais para não se endividar em um financiamento
1 – Declare sua renda verdadeira.
O cálculo de aprovação feito pelo banco é uma estimativa do que os especialistas acreditam ser um limite de pagamento que não fará você se endividar.
Ou seja, não tente comprovar uma renda maior, para não correr o risco de não conseguir pagar o financiamento.
2 – Pesquise e compare taxas.
Quanto mais você se informar sobre as taxas, menos juros você irá pagar. Para isso você precisa consultar todos os bancos possíveis e suas taxas, para daí analisar qual é o melhor.
Assim você aumenta as chances de fazer uma boa escolha, paga menos nas parcelas e não corre o risco de se endividar.
3 – Dê o valor mais alto de entrada que puder.
O banco costuma pedir um valor mínimo de entrada que é definido na simulação de acordo com o valor do imóvel. Porém, você pode dar mais do que foi pedido.
Claro, se o seu bolso permitir, lembre-se disso! Pois assim, você consegue baixar o valor das parcelas e dos juros. Por exemplo, o FGTS pode ser usado para financiamento habitacional.
4 – Evite viver no aluguel até o financiamento.
O valor do aluguel costuma ser um valor perdido, pois você não está investindo em nada, apenas garantindo um lugar para morar.
Então se você deu entrada num financiamento, consulte imediatamente o período disponível para a mudança. A entrada pode ser imediata ou não, mesmo assim, agilize o processo para que este valor gasto no aluguel seja usado nas parcelas do seu financiamento.
5 – Móveis e veículos podem ser rebatidos no valor do financiamento.
Para casos de financiamentos que envolvem trocas de imóveis, alguns objetos de valor já presentes no ambiente podem servir de crédito, garantindo um desconto ou até mesmo valorizando ainda mais o imóvel.
No caso de veículos, dependendo do acordo, também podem servir de moeda de troca. Consulte o seu corretor sobre as possibilidades deste tipo de negócio.
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