Preço dos imóveis residenciais sobe 0,50% e supera inflação
Valor médio dos imóveis residenciais avança 0,50% e garante ganho real. Entenda os fatores por trás da valorização e perspectivas.
Apesar de o mercado imobiliário viver um cenário desafiador, com juros altos e inflação oscilante, os imóveis residenciais seguem mostrando força no mercado brasileiro.
Em agosto, o preço médio de venda avançou 0,50%, superando os principais índices inflacionários do período.
Para quem busca segurança patrimonial ou pensa em investir em imóveis, esse dado é um importante sinal de que o setor continua resiliente e atrativo.
A valorização, embora leve, tem um significado ainda maior quando comparada ao IPCA-15, que registrou queda de 0,14%, e ao IGP-M, com alta de 0,36% no mesmo período.
Ou seja, quem possui um imóvel residencial viu seu patrimônio crescer acima da inflação, algo cada vez mais relevante em tempos de incerteza econômica.
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Capitais do Nordeste se destacam no cenário nacional
A análise regional dos preços revelou uma tendência interessante: as capitais nordestinas foram as que mais se valorizaram em agosto.
Cidades como Fortaleza, Maceió, João Pessoa e Aracaju registraram aumentos superiores a 1%, colocando a região em evidência.
Esses avanços chamam atenção não só pelo número, mas pelo que representam.
Existe um movimento crescente de valorização fora dos grandes centros tradicionais, mostrando que o mercado de imóveis residenciais está se diversificando e ganhando tração em outras regiões.
Em contrapartida, algumas capitais apresentaram retração, como Campo Grande e Brasília, o que reforça a importância de analisar as particularidades regionais antes de tomar decisões de compra ou venda.
Acumulado do ano reforça valorização real
Ao observar o acumulado de janeiro a agosto, a valorização chega a 4,45%. Novamente, esse número supera com folga a inflação oficial no mesmo intervalo.
O resultado é um ganho real para os proprietários, uma prova de que os imóveis continuam sendo uma reserva de valor confiável.
Cidades como Vitória, Salvador e João Pessoa lideram o ranking nacional, com altas acumuladas acima de 11% em 2025.
Esse comportamento reforça a percepção dos imóveis como um ativo sólido, inclusive em tempos de instabilidade.
Vale lembrar: nenhuma das 56 cidades monitoradas teve queda no acumulado do ano, o que fortalece ainda mais o cenário de otimismo do setor.
Metro quadrado em alta: onde custa mais (e menos)
O valor médio do metro quadrado no Brasil atingiu R$ 9.423 em agosto, mas esse número, claro, varia bastante conforme a cidade.
Capitais como Vitória, Florianópolis e São Paulo aparecem entre as mais caras do país, com preços acima de R$ 11 mil por m².
Já regiões como Aracaju e Teresina apresentam valores mais acessíveis, abaixo dos R$ 6 mil.
Essas diferenças mostram como o mercado de imóveis residenciais é heterogêneo e repleto de oportunidades, tanto para quem busca investir quanto para quem está em busca da casa própria.
Comparativo de preço médio por metro quadrado:
Mais caros:
Vitória: R$ 14.117
Florianópolis: R$ 12.519
São Paulo: R$ 11.721
Mais acessíveis:
Aracaju: R$ 5.238
Teresina: R$ 5.698
O que esperar do mercado de imóveis residenciais nos próximos meses?
Apesar da taxas de juros ainda elevadas, especialistas apontam que a valorização dos imóveis residenciais deve continuar no radar de compradores e investidores.
Isso porque, além da percepção de segurança desse tipo de ativo, há também um movimento crescente de busca por moradia própria e alternativas à renda fixa tradicional.
A projeção é que o mercado siga avançando em ritmo moderado, impulsionado por alguns fatores, como por exemplo:
A valorização regional de cidades médias;
A escassez de imóveis novos em alguns mercados locais;
A percepção de estabilidade patrimonial que os imóveis oferecem.
Além disso, com a perspectiva de queda gradual nos juros nos próximos trimestres, é possível que o mercado ganhe ainda mais dinamismo, com aumento da demanda e valorização mais intensa.
Imóveis residenciais seguem firmes como investimento e proteção patrimonial
Em um cenário econômico repleto de variáveis, os imóveis residenciais têm se mostrado um porto seguro. A valorização de 0,50% em agosto, acima da inflação, reforça essa visão.
Seja para quem busca um lugar para morar ou uma forma de proteger e multiplicar o patrimônio, os números falam por si: investir em imóveis ainda é uma decisão estratégica.
E ao observar o desempenho regional, percebe-se que há oportunidades além dos grandes centros, basta olhar com atenção e tomar decisões informadas.
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