Manutenção e troca dos cintos de segurança: precisa?

Troca dos cintos de segurança

O cinto de segurança é um dos acessórios mais importantes de um carro, afinal o uso dele diminui em 45% o risco de morte para os passageiros dos bancos da frente e até 75% para os do banco traseiro, segundo levantamento realizado pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).

Por isso é essencial manter o conjunto de cintos de segurança em boas condições, protegendo você e sua família em casos de frenagens bruscas ou colisões, evitando acidentes graves.

Trocar o cinto de segurança é direção preventiva e não é caro: a troca da fita custa R$120, enquanto a haste (peça entre os bancos, onde a fivela é encaixada) não sai por mais de R$50.

Para acabar de vez com as dúvidas e deixar seu carro bem equipado, separamos algumas dicas que vão te ajudar na manutenção dos cintos de segurança:

• A primeira regra é no caso de batidas fortes. Mesmo que aparentemente o cinto de segurança não tenha sofrido danos ele deve ser substituído. Quando ocorrem colisões de impacto, o cinto perde em até 40% da sua capacidade de retração e proteção. Além disso, é possível que alguma peça que mantenha sua funcionalidade tenha sido prejudicada.

• O cinto trava ao tentar colocá-lo? Está frouxo ou apertado demais? Estes e outros problemas pedem que o carro seja levado a uma oficina ou concessionária para avaliar sua vida útil.

• Os cintos dos passageiros também merecem atenção. Não se esqueça que usar o acessório no banco de trás é obrigatório ao transportar crianças, e também deve ser seguido pelos adultos como forma de proteção. Portanto, sua manutenção deve ser periódica.

• Falhas no fecho, desfiamento do cinto e engripamento da máquina são problemas decorrentes do uso e são os maiores alertas de que chegou a hora de comprar um novo acessório. Preste atenção no botão da fivela ao fechar e abrir, o processo não pode ser fácil e nem difícil demais.

• Após a troca do cinto de segurança, peça que seja realizado alguns testes para verificar se o modelo é compatível com as especificações do carro: aceleração, sensibilidade e bloqueio angular são os mais indicados.

• A forma com que é usado, além de aumentar sua durabilidade, pode proteger ainda mais o motorista em caso de acidentes.

• Quando o veículo estiver em movimento, mantenha o banco de forma com que o cinto fique sobre o ombro, com uma tira no peito e a outra na cintura, afastado da face e do pescoço. Já no caso dos cintos abdominais, primeiro verifique se ele não está torcido, depois acomode na região pélvica, com uma folga de 2 cm para fechar a fivela.

Agora já sabe: precisa sim fazer a manutenção e troca dos cintos de segurança periodicamente.

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