Prédio para alugar na Rua João Moura, 1144, Pinheiros, São Paulo

Última atualização: 19/11/2025 às 12:05h | Ref: 508

A Rua João Moura é importante ligação entre os bairros da Vila Madalena e Pinheiros. Para quem passa na Av. Sumaré, o edifício causa impacto e transforma a paisagem. Já para os usuários, o João Moura fomenta a criatividade em ambientes de trabalho aspiracionais, amplos, iluminados, repletos de verde e avarandados.

Perto da Praça Benedito Calixto, do metrô Sumaré e da futura estação Pinheiros da linha 4. Todas as salas têm terraços e varandas, onde você pode fazer uma reunião ao ar livre para arejar as ideias.
Salas comerciais de 70m2 até 3.500m2. Projeto dos jovens arquitetos Pedro e Lua Nitsche. O projeto recebeu os prêmios ?Destaque Prêmio Flávio Imprério? e ?O Melhor da Arquitetura?.

Edifício Comercial João Moura
Local: Rua João Moura 1144 , Pinheiros, São Paulo-SP , Brasil.
Área do terreno: 1.411 m²
Área de construção: 6.300,00 m² (incluindo estacionamento)
Arquitecture Project: Nitsche Arquitetos Associados Ltda
Ano do projeto: 2008 a 2010

O projeto aproveita a topografia, alavanca a localização estratégica do terreno em relação à cidade e coloca a Arquitetura em papel de liderança para aprimorar o ambiente construído.
O projeto situa-se na Rua João Moura, no vale atravessado pela Avenida Sumaré. A Rua João Moura é uma importante ligação entre os bairros de Vila Madalena e Pinheiros. Para quem passa pela Avenida Sumaré, o edifício tem uma presença marcante. Por isso, procuramos dar especial atenção à fachada norte, concebendo-a como um grande painel, composto por aberturas e telas coloridas. Para quem transita pela Rua João Moura, o acesso ao piso inferior está recuado 10 metros em relação ao alinhamento frontal, o dobro do exigido por lei, garantindo um respiro para a rua e destacando a recepção que avança em direção à mesma. Sem paredes ou grades.
O projeto também aproveita a topografia do terreno e o edifício integra-se suavemente ao local, dispensando escavações ou movimentações de terra, inclusive no que diz respeito ao subsolo.
O projeto prevê a existência de dois importantes espaços coletivos: a entrada descrita anteriormente e o piso da Praça, de uso comum, no nível mais baixo (+12 m). A Praça dá continuidade ao jardim ao fundo e promove a integração do lote em um único nível. A parte inferior do terreno conecta-se à escadaria que leva à Rua Cristiano Viana, que, por ser de uso local, não permite a saída do edifício comercial público.
Outra característica importante do projeto é a relação entre a área construída e a distribuição dos espaços e varandas. O projeto não utiliza todo o potencial construtivo permitido por lei, deixando ao escritório de arquitetura a apreciação do ambiente construído: os tetos têm pé-direito amplo, com 2,7 metros; as vigas são protendidas e planas; os pilares são recuados em relação à fachada; as fechaduras são independentes, com estrutura periférica e saliente. Essas características garantem grande flexibilidade de uso, fluidez e continuidade espacial. O edifício também conta com amplas varandas que qualificam e renovam o tradicional espaço de trabalho.