Novo Honda HR-V promete dominar o segmento dos SUVs
Visual agressivo, bom acabamento e proposta familiar marcam o lançamento do novo Honda HR-V, que, segundo a fabricante, promete dominar o segmento dos SUVs.
Segmento dos SUVs
O mercado de carros é cheio de modismos. As peruas faziam muito sucesso nos anos 90, já as minivans viraram febre na virada do século.
Agora é a vez dos SUVs compactos, segmento inaugurado há mais de uma década com o Ford Ecosport e que atinge o seu ápice com a chegada de uma nova geração de modelos, mais modernos e tecnológicos.
O primeiro desta safra é o Honda HR-V, que já está nas lojas em três versões de acabamentos.
Por fora, o Honda HR-V tem visual inspirado. A carroceria exibe linhas fluidas, com lanternas em LED e fortes vincos laterais que acabam nas maçanetas embutidas nas portas traseiras.
Na frente, os faróis espichados e a grade em formato de “asas” lembram o Fit, modelo com o qual o HR-V divide a plataforma.
Apesar do visual agressivo, o Honda HR-V não esconde sua proposta familiar.
A cabine é versátil como a de uma minivan, com posição de dirigir elevada, diversos porta-trecos, fácil acesso aos comandos do painel e amplo espaço interno – o sistema de arranjo dos bancos é o mesmo do irmão menor.
O acabamento interno é satisfatório, com plástico brilhante e couro sintético com costura aparente no painel e console central elevado, que esconde as entradas USB e auxiliar.
No quadro de instrumentos, o imenso velocímetro central facilita a visualização, mas a tripla saída de ar-condicionado diante do passageiro divide opiniões.
Na hora de acelerar, o motor 1.8 flex de 140 cavalos é ágil no trânsito e seguro em ultrapassagens na estrada.
A direção é precisa e a carroceria oscila pouco em curvas. Porém, não espere uma tocada esportiva nesse carro.
Com o pé mais fundo no acelerador, o giro do motor sobre próximo às 6.000 rotações e por lá permanece, transferindo à cabine o som estridente do motor.
Nesse ponto, fica visível a falta de sintonia entre o propulsor e o câmbio CVT, sobretudo para reduzir as marchas.
Primeiras Impressões
Ao entrar no HR-V, a primeira impressão é positiva, pelo bom nível de acabamento. Há bastante plástico, mas agradável ao toque e na aparência.
O desenho do painel é atraente, sem firulas, e chama a atenção o grande espaço ocupado pela saída de ar na frente do banco do carona: não tem um desenho bonito, mas atende a um propósito.
Os controles estão bem posicionados, a tela multimídia é simples de lidar e o Bluetooth funciona bem, assim como o GPS exclusivo da versão EXL.
Se estiver nas demais versões, poderá conectar o celular no USB, mas é bom fazê-lo antes de sair, porque a entrada fica na parte de baixo do console e não é tão fácil de acessar.
Com ajuste de altura e profundidade, o volante tem boa pegada e a posição de dirigir, apesar de um carro não ser tão alto, é mais elevada que a do Fit ou do Civic, e proporciona boa visibilidade tanto na frente, com poucos pontos cegos, quanto atrás. “Buscamos a sensação de dirigir um sedã, não de um SUV”, diz Marcelo Lopes, líder do projeto no Brasil.
A versão mais cara inclui câmera de ré, rebatimento elétrico dos espelhos e inclinação automática do retrovisor do lado do passageiro ao engatar a ré.
Quem viaja atrás também vai confortável, com encosto de cabeça ajustável e cinto de 3 pontos para os 3 lugares – que serão obrigatórios daqui a 5 anos –, bancos com ajuste de inclinação e bom espaço para pernas e sobre a cabeça.
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