Venda R$ 7.200.000 | |
Condomínio | Não informado |
IPTU | Não informado |
Fazenda centenária restaurada à venda em Bananal-SP – patrimônio histórico com grande potencial par
Rua Leopoldo Carneiro, 1, Centro, Bananal/SP
Area útil/total 100m² / 790.000m²
Quartos: 15
Suites: 6 Suites
Garagens: --
Banheiros: 8
Descrição
Última atualização: | Ref: FA0003_NETTO
A arquitetura da casa da fazenda é muito singular em relação a de outras propriedades do Vale do Paraíba.
Apesar de seguir o estilo neoclássico, chama a atenção o enorme vão central pelo qual entravam, pela frente da casa, carros (carruagens, caleches) e outros meios de transporte e saíam nos fundos, onde ficava o terreiro de secar café.
Foi construída em 1840, possui 1.000 m² de área construída e 79 hectares de área total.
O casarão sede foi restaurado, e possui no total 19 cômodos, sendo 10 quartos.
Outras benfeitorias:
Casa de apoio com 5 quartos, varandão com churrasqueira.
Área de lazer com piscina, sauna e campo de futebol.
Lindo jardim com árvores centenárias e pomar.
1 casa de colono.
1 queijaria.
1 capril suspenso.
3 baias de cavalos.
Estrutura para manejo de gado: curral com brete, embarcador, tronco, cochos, com calçamento de pedras com divisões.
Água: 3 represas, 3 nascentes.
Distâncias:
São Paulo - 330 km
Rio de Janeiro - 153 km
Centro de Bananal - 3 km
Local de beleza ímpar, muito tranquilo. Ideal para condomínios ou chácaras de alto padrão, hotel fazenda, eventos, além de pecuária de corte e leite ou apenas para seu próprio lazer.
História da Fazenda:
A fazenda foi fundada em 1840 pelo Comendador Antônio Barbosa da Silva, conhecido como Baú.
A arquitetura da casa da fazenda é muito singular em relação a de outras propriedades do Vale do Paraíba.
Apesar de seguir o estilo neoclássico, chama a atenção o enorme vão central pelo qual entravam, pela frente da casa, carros (carruagens, calcava o terreiro de secar café.
Esse tipo de edificação nos remete às grandes construções europeias que permitiam a entrada de veículos por um pátio interno.
Aqui, depois de passar por aquela entrada, vislumbrava-se o terreiro de café e a imensidão da paisagem do vale.
À direita, ficavam a cozinha e a despensa; à esquerda, salas que deviam servir como ambiente para receber mercadores, viajantes e pessoas estranhas à casa.
E dali uma escada levava ao segundo piso, ambiente reservado à família.
Como foram os negócios de Antônio Barbosa da Silva?
Teria sido um grande e opulento cafeicultor, como os Almeida da fazenda Boa Vista ou os Valim da fazenda do Resgate? É muito difícil precisar a trajetória de sua família, mas o certo é que ele passou boa parte da vida em meio a dívidas, que deixou para seus herdeiros.
Em 1849, Antônio hipoteca a propriedade ao senhor Manoel José de Bessa. Nessa época, a fazenda possuía 240 escravos.
Dez anos mais tarde, seu filho Antônio Barbosa da Silva volta a hipotecar a fazenda e suas outras propriedades, agora a João Henrique Ulrich e Cia.
A fazenda tinha então 1.500 braças em quadra, 200 mil pés de café, casa de sobrado de vivenda, quadrado de senzalas, tulhas de café, paióis, engenho de café e de cana, alambique e lavadores de café, sendo um terço das terras em mata virgem.
Em 1860, o Almanaque Laemmert, registra que havia na fazenda um professor de música chamado M. Soulier, levando a crer q...